Peixinho.

Deixo-vos agora uma receita de bacalhau típica de Vermoil!

Bacalhau ou Sardinhas às Vindimas 

Ingredientes:

bacalhau ou sardinhas
broa da região
pimentos
azeite q.b.
cebola q.b.
sal q b.

Modo de Preparação

Asse, na brasa, o bacalhau (ou as sardinhas), os pimentos e a cebola (a cebola pode ser crua cortada às rodelas finas). No prato que vai servir desfaça o bacalhau às lascas, migue a cebola e junte os pimentos depois de amanhados, e cortados em tiras. Regue com azeite e tempere com sal. Acompanhe com broa.

Bom apetite e bom proveito!

Patrícia Caetano

Salgado!

Deixo-vos agora com uma receita de torresmos típica da Ilha, do Carriço e da Mata Mourisca.

Torresmos

Ingredientes:

Toucinho q.b.
Sal q.b.

Modo de Preparação:

Num tacho derrete-se o toucinho cortado aos bocados, tempera-se com sal, levando-se ao lume até se extrair completamente a gordura. Quando estiver totalmente extraída retiram-se os torresmos com uma escumadeira.

Servem-se de preferência com broa caseira.

Na freguesia do Carriço são chamados de “esturros”.

São deliciosos, para quem aprecia claro! 🙂

Bom apetite!

Patrícia Caetano

Gulodice

Para os gulosos, nada melhor que uma receita bem doce. E esta, como não podia deixar de ser, é típica de uma freguesia de Pombal – concelho do qual vou postar algumas receitas de forma a dar-vos a conhecer a gastronomia típica.

Aqui fica uma receita típica da Guia:

Arroz doce sem leite

Ingredientes:

200 gr. de arroz
2,5 dl. de água
300 gr. de açúcar
5 gemas
1 casca de limão
35 gr.de manteiga
1 pau de canela
canela q.b.
sal q.b.

Modo de Preparação

Coza o arroz em água temperada com sal, a casca de limão e o pau de canela. Assim que estiver bem cozido escorra-o e reserve. Seguidamente leve o açúcar ao lume com água até obter o ponto de pérola; retire-o e misture-o bem com as gemas, junte o arroz. Leve de novo ao lume a ferver durante 10 minutos. Sirva em pratos individuais decorados com canela.

Não parece delicioso?? 😀 Experimentem!

Bom apetite!

Patrícia Caetano

Até ao início do século XX, durante as Festas de Nossa Senhora do Cardal, então Bodo de Pombal, desenrolava-se uma cerimónia que era célebre. Num forno que existia perto da Igreja do Cardal, entrava um homem de cravo na boca, dava três voltas dentro dele e trazia para fora um bolo já cozido. O bolo era uma das peças centrais da principal festa de Pombal. No entanto, este bolo famoso, não é a única delícia do concelho. Pombal é rico noutros produtos da doçaria tradicional como o Bolo de Noz, as Bolinhas de Triga-Milha, os Sonhos de Canela, os Coscorões e as Tijeladas. Para além da doçaria, alguns pratos típicos deste concelho, merecem ser destacados. É o caso do Bacalhau à Poios, o Chicharro de Janeiro, o Borrego Especial e a Leitoa do Louriçal.

Partilharei mais à frente algumas receitas do concelho de Pombal.

Boas leituras!

Patrícia Caetano

Portugal em Festa, em Pombal.

O programa da SIC “Portugal em Festa” já esteve em Pombal!

Deu a conhecer algumas curiosidades acerca desta cidade e aqui partilho convosco dois videos desses momentos. No primeiro fala-se da fábrica Derovo, situada em Pombal, e responsável em grande parte pela distribuição de ovos. No segundo podem ver-se confeccionar as famosas “fugaças”.

https://www.youtube.com/watch?v=iUk092uAuvY

https://www.youtube.com/watch?v=WjOT8p1d5m8

Bom proveito e boas leituras!

Patrícia Caetano

Pombal, um pequeno grande concelho!

pombalPombal é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Pinhal Litoral, com cerca de 11 000 habitantes. É sede de um município com 626,00 km² de área e 55 217 habitantes (2011), subdividido em 13 freguesias. O município é limitado a Norte pelos municípios da Figueira da Foz e de Soure, a Este por Ansião e Alvaiázere, a Sudeste por Ourém, a Sudoeste por Leiria e a Oeste possui uma faixa de litoral no Oceano Atlântico.

Pombal foi fundado por Dom Gualdim Pais, Grão-Mestre da Ordem dos Templários, que mandou construir o seu Castelo. Deu-lhe Foral no ano de 1174.

Em 29 de Janeiro de 1186 o papa Urbano III faz seguir a bula Intelleximus ex autentico ao mestre e cavaleiro da Ordem do Templo para lhes confirmar as igrejas de Pombal, Ega e Redinha, construídas nas terras que lhes doara D. Afonso Henriques e toma-as debaixo da protecção da Santa Sé.

Em 1509 Dom Manuel I ordenou a reconstrução do castelo. O alcaide-mor da vila, o Conde de Castelo-Melhor, instalou-se no seu interior.

Foi elevada a cidade em 1991, pela Lei 71/91, de 16 de Agosto.

A cidade organiza as Festas do Bodo, cuja origem remonta ao período medieval. Realizam-se, segunda a lenda, como agradecimento à Nossa Senhora do Cardal por ter afastado as pragas das colheitas.

A lenda liga as festas do bodo a uma praga que atingiu os pombalenses e a uma mítica D. Maria Fogaça, pessoa muito devota que deu origem à secular festa. Conta-nos então a tradição que, uma praga de gafanhotos e lagartas afligiu os pombalenses, invadindo ousadamente as suas habitações, contaminando os alimentos, e até caindo em nuvem dentro dos vasos onde as mulheres levavam a água, obrigando ao uso de um pano para a coar. Esta afronta era tão insuportável que obrigou o povo a ir à Igreja de S. Pedro, então Matriz da Vila, e aí principiarem uma procissão de preces, que acabou na Capela de Nª Srª de Jerusalém. No ano seguinte, D. Maria Fogaça decide dar à então vila uma festa religiosa, tal foi o empenho que houve canas, escaramuças, touros, fogos e danças. Nessa festa, foram oferecidos ao pároco da vila, dois grandes bolos, que saindo de extraordinária grandeza, ao serem deitados no forno, um ficou mal colocado. Um criado da casa, invocando o nome da Srª de Jerusalém, atreveu-se a entrar rapidamente no forno, consertou-o e saiu ileso. Tal facto correu logo todo o povo, como um novo milagre, e deu origem à festa do bodo. A partir de então, a festa passou a fazer-se com temerária devoção ao bolo, ao qual a população deu o nome “fogaça”.

Deixar-vos-ei mais tarde as receitas típicas de Pombal!

Boas leituras,

Patrícia Caetano

Primeira Semana do Ano

Para começar bem a primeira Segunda-feira de 2015, vou deixar aqui a minha receita favorita: Migas de batata com carne frita. Esta receita não podia ser mais alentejana… Junta-se carne de porco com um bom pão alentejano e este prato foi criada para deleite de muita gente.

Para 6 pessoas, vai precisar de:

1 kg de carne de porco: Lombo, costelas e toucinho entremeado 
3 dentes de alho
3 colheres de massa de pimentão
3 colheres de banha
1 pão duro
sal

Começa-se por temperar a carne de porco de véspera, esfregando-a com o pimentão. Frita-se na banha os dentes de alho e depois a carne, até estar estaladiça. Põe-se a carne de lado e, no mesmo tacho, aproveitando a gordura, deita-se o pão às fatias e cobre-se com água a ferver. Deixa-se absorver durante uns minutos. Volta ao lume, mexendo bem com uma colher de pau para homogeneizar a mistura. Quando se soltam das paredes, as migas estão prontas. Junta-se um bocadinho de gordura para fritarem e ficarem bem tostadinhas. Servem-se imediatamente, com a carne frita à volta.

Pastel de Milho

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Ingredientes:

– 1 Kg de farinha de milho
– 1,5 Kg de peixe (segundo a preferência)
– 1 Kg de batata-doce
– 1 Raminho de salsa picada
– 1 Cebola grande picada
– 6 Dentes de alho
– Piripiri a gosto
– Sal q.b.
– Água morna
– Óleo para fritar
– Azeite q.b.

Modo de preparação:

Primeiro prepara-se o recheio, cozendo o peixe em água e sal, escorrendo-o e limpando de todas as peles e espinhas. Juntar a salsa, a cebola, o alho e o piripiri misturando bem. Passar esta pasta de peixe na frigideira com o azeite para refogar um pouco e retirar do lume.
Para a massa de milho, coza a batata-doce com casca em água e sal. Descasque quando estiver cozida e corte aos bocados.
Junte a farinha de milho com a batata-doce e adicione um pouco de agua morna, o suficiente para a massa não ficar demasiado mole.

Reserve a massa embrulhada num pano húmido e vá retirando conforme necessário.
Em cima da mesa/tábua de trabalho estique outro pano húmido, para trabalhar a massa.
Ponha uma porção (2 ou 3 colheres de sopa) no centro do pano e com a palma da mão vá batendo suavemente, de modo a criar uma forma redonda com a massa (cuidado para não ficar demasiado fina e quebrar).
Ponha um pouco do recheio de peixe no centro da massa e dobre-a calcando as pontas do pastel de forma a fechá-lo. Com cuidado para não partir o pastel, frite-o em óleo (abundante) bem quente, até ficar dourado. Ao retirar deixe escorrer sobre papel absorvente e sirva de preferência quente.

Esta receita é originária de Cabo Verde.

Torne a sua época festiva doce

Como esta época é sinonimo de doces, passei só para deixar um docinho Caboverdiano de dar agua na boca, espero que gostem… Boas Festas

Doce de Leite

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Ingredientes

  • 2 l de leite gordo
  • 500g de açúcar
  • 1 c chá de bicarbonato
  • 1 Vagem de baunilha

Preparação

Abra a vagem de baunilha com uma faca no sentido do comprimento, e raspe as sementes.
Misture o bicarbonato com o açúcar e leve ao lume com o leite e com as sementes da baunilha.
Quando levantar fervura, reduza o lume para o mínimo e deixe fervilhar muito lentamente durante 2 a 3 horas.
Mexa apenas ocasionalmente.
Quando atingir a consistência pretendida, retire do lume e bata muito bem para alisar.
Coloque em frasco esterilizado, deixe arrefecer e guarde no frigorífico.

Cuscuz de Farinha de Milho

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Ingredientes

500 g de farinha de milho fina

1 chávena de água morna

6 colheres (de sopa) de açúcar

4 colheres (de sopa) farinha de mandioca fina

1 colher (de chá) de pó de canela

Farinha de trigo (pasta para selar o tacho)

 Preparação

  1. Coloque as farinhas de milho e de mandioca num recipiente e polvilhe com a água.
  2. Misture energicamente para que fique húmida sem no entanto ficar empastada. Se estiver muito seco polvilhe com mais água. Atenção que a mistura deve ficar solta.
  3. Junte o pó de canela e o açúcar e misture novamente de forma enérgica esfregando o preparado com as duas mãos.
  4. Retire o binde (cuscuzeiro) da água e coloque a mistura no mesmo, esfregando-se sempre com as duas mãos. Quando acabar, calque levemente com uma colher.
  5. Coloque um tacho pequeno com água e coloque por cima o binde.
  6. Faça uma pasta com água e farinha de trigo para tapar as fendas existentes entre o tacho e o binde para não deixar sair vapor pelos lados. Depois de selado, leve ao lume brando, tapando o binde com um prato.
  7. Quando começar a soltar fumaça através da tampa (prato), é sinal de que o cuscuz subiu com o vapor e está pronto.
  8. Corte em fatias ainda quente, barre com manteiga ou mel e sirva!